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Governador do BNA: “Angola teve a coragem de abraçar um programa de reformas”

O governador do banco central destacou a antecipação de Angola no seu programa de reformas económicas, seguindo recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI), apesar da pandemia de covid-19.

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José de Lima Massano afirmou que participou esta semana como orador num fórum organizado pelo FMI, que juntou oficiais seniores de alguns países africanos e do médio oriente, e nessa conferência de alto nível ficou claro que aquilo que Angola está a fazer "é o que muitos vão ter que fazer nos próximos anos".

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA) referiu que "Angola teve a coragem de abraçar um programa de reformas, que mesmo nesse cenário de covid-19, tem permitido a economia marchar".

"Nesse encontro, foi dito que, em média, os nossos países levarão entre quatro a cinco anos para repor o que tinham antes da covid-19. É exigente", considerou José de Lima Massano, regozijando-se com o facto de Angola ter "uma nota positiva".

"Começámos mais cedo essas reformas, [porque] já vínhamos com problemas lá atrás e o que fizemos de correcções, e que continua, é o que se está a recomendar a muitos países africanos e do médio oriente, aí também temos uma nota positiva", salientou.

Angola está a implementar desde 2018 um programa de estabilização macroeconómica, que prevê a consolidação orçamental, maior flexibilidade do câmbio, e redução do rácio dívida pública/Produto Interno Bruto, para 60 por cento, a médio prazo.

Melhorar o perfil da dívida por meio de uma operação de gestão de passivos, liquidação de pagamentos internos em atraso e implementar eficazmente a legislação contra o branqueamento de capitais também faz parte dos objectivos do programa.

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