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Angola rastreou 1630 passageiros e não tem registo de casos suspeitos de coronavírus

O Governo anunciou que foram rastreados, na Segunda-feira, 1630 passageiros - 728 estrangeiros e 902 angolanos - e "não há qualquer registo no país de um caso suspeito" do novo coronavírus, garantindo "reforço da vigilância epidemiológica”.

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A informação foi transmitida esta Terça-feira, em conferência de imprensa, pelo director nacional de Saúde Pública em exercício, Eusébio Manuel, referindo que entre as ações de vigilância está a instalação de medidas de bio-segurança nos pontos de entrada.

"Nos aeroportos, portos, paragens de autocarro e fronteiras continuam a ser reforçadas medidas de vigilância epidemiológica", afirmou o responsável, adiantando que decorrem acções de informação, educação e comunicação nos meios de informação sobre o vírus.

A China elevou para 106 mortos e mais de 4000 infectados o balanço do novo coronavírus, dectatado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro). O anterior balanço apontava para 80 mortos e 2700 infetados.

As autoridades de Pequim confirmaram a primeira morte na capital chinesa de uma pessoa infetada pelo novo coronavírus (2019-nCoV), um homem de 50 anos que esteve na cidade de Wuhan, a 8 de Janeiro.

Angola, mesmo sem qualquer registo, tem em funcionamento centros-sentinela, em hospitais nacionais e provinciais para gestão de casos, com "envio diário de orientações técnicas" às províncias e unidades sanitárias.

Segundo Eusébio Manuel, uma comissão interministerial elabora, já em fase final, um Plano de Contingência, sendo que todos os dias são elaborados relatórios para actualização da situação epidemiológica do país.

No encontro, as autoridades recordaram que o coronavírus se manifesta com febre alta, tosse e dificuldades respiratórias, pedindo à população para lavar frequente das mãos, evitar aglomeração e ambientes fechados, entre outras medidas.

Um primeiro caso confirmado de contaminação com este vírus foi registado na Alemanha esta Segunda-feira, o segundo país afectado da Europa, depois de França.

Além do território continental da China, também foram reportados casos de infecção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, França, Alemanha, Austrália e Canadá.

As autoridades chinesas admitiram que a capacidade de propagação do vírus se reforçou. As pessoas infectadas podem transmitir a doença durante o período de incubação, que demora entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

O Governo chinês decidiu prolongar o período de férias do Ano Novo Lunar, que deveria terminar na Quinta-feira, para tentar limitar a movimentação da população.

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