Durante uma viagem de dois dias, que encerrou na Quarta-feira, mas cujo resultado só foi divulgado esta Sexta-feira, Andrew Stephenson, reuniu-se com com a ministra das Finanças, Vera Daves, e o governador do Banco Central de Angola, José de Lima Massano.
Segundo um comunicado, o secretário de Estado foi também conhecer o trabalho de empresas britânicas que operam no país, nomeadamente a Aggreko, que tem sede em Glasgow, na Escócia.
Actualmente, esta empresa fornece geradores de energia e está a estudar a introdução de equipamentos abastecidos por energia solar em Angola.
"Tenho orgulho nas empresas britânicas como a Aggreko que estão a liderar o abrir o caminho para investir em África, melhorando o acesso a energias limpas e a ajudar a impulsionar o crescimento e a criar empregos", afirmou, citado num comunicado.
A visita antecede a Cimeira de Investimento Reino Unido-Africa, que vai ter lugar em Londres a 20 de Janeiro e que vai ser presidida pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
O objectivo do evento é mostrar exemplos das mais de duas mil empresas britânicas a operar em África, cujo investimento é estimado em 38 mil milhões de libras (49 mil milhões de dólares) para promover mais oportunidades e parcerias.
Foram convidados líderes políticos, empresários e dirigentes de organizações multilaterais, tendo já confirmado a presença os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, e o primeiro-ministro das Ilhas Maurícias, Pravind Jugnauth.
O secretário de Estado salientou que "África abriga oito das 15 economias que mais crescem no mundo, de acordo com as estimativas mais recentes, e queremos que o Reino Unido seja o parceiro de investimento preferido das nações africanas".
O governo britânico quer fazer do Reino Unido o maior investidor estrangeiro em África até 2022 entre os membros do G7, que inclui também Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.