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Funcionários do Cofre da Polícia em Portugal e África do Sul sem salários há quatro anos

Funcionários do Cofre de Previdência do Pessoal da Polícia Nacional (CPPPN) em Portugal e na África do Sul estão sem salários há quatro anos, anunciou esta Quarta-feira a nova direcção do organismo, que responsabiliza a anterior gestão.

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Segundo o presidente do CPPPN, Domingos Jerónimo, os funcionários com quatro anos de salários em atraso são os que controlam e cuidam do património imobiliário, sobretudo residências, que se encontram em Portugal e na África do Sul.

Para o responsável, que apresentava esta Quarta-feira o balanço dos 100 dias de actividades em frente do Cofre da polícia, o património mobiliário no exterior, "até agora, só tem constituído elevados custos" para o Cofre devido a uma "ineficiente gestão e rentabilização".

Uma pretensão da venda dos imóveis do CPPPN em Portugal e África do Sul foi manifestada em 2015 e reiterada em 2018 pela mesa da assembleia-geral do órgão, disse, "depois de se ter constatado que não era agradável o estado em que os mesmos se encontravam".

"Não obstante terem sido feitas obras de regeneração ou intervenção em períodos anteriores, agravado com os períodos mensais de imposto e outras despesas de manutenção", disse.

O presidente do Cofre de providência polícia disse igualmente que em relação aos imóveis em Luanda "há um descontrolo do pagamento das rendas", porquanto, frisou, "eram pagas às duas entidades", nomeadamente a uma imobiliária e ao Cofre.

Domingos Jerónimo, empossado no cargo em 25 de Setembro de 2019, adiantou também que os seus antecessores procederam, "uma semana antes da sua renúncia", ao abate de 46 viaturas da instituição "sem os critérios estabelecidos por lei".

De acordo ainda com o também superintendente-chefe da polícia, o património da instituição está "hipotecado por dívidas contraídas pela anterior gestão".

O CPPPN foi criado em 1933 com o objectivo de assegurar a protecção social especial e complementar aos seus associados e respectivas famílias.

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