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Defesa

Inaugurado primeiro Centro Integrado de Segurança Pública do país

O país conta desde Segunda-feira com o seu primeiro Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), infra-estrutura criada para, através de meios tecnológicos, facilitar a troca de informações entre a polícia e órgãos de segurança do país.

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O empreendimento, construído em Luanda, foi inaugurado pelo Presidente, João Lourenço, e foi financiado por uma linha de crédito da China, cujo valor não foi revelado.

O CISP, erguido numa área de cerca de 8.000 metros quadrados, possui uma sala de videovigilância, uma de atendimento ao despacho, um centro de comando de respostas rápidas, e um laboratório, podendo o cidadão aceder aos serviços através da linha de telefone de emergência 111.

Com o suporte de mais de 700 câmaras instaladas em Luanda, o trabalho da polícia fica agora facilitado na identificação de pessoas e monitorização de espaços públicos, prevendo o projecto a sua extensão a mais 16 províncias.

Na inauguração, o ministro do Interior, Eugénio Laborinho, realçou as múltiplas valências do centro, com ênfase para a coordenação, em tempo real com diferentes instituições públicas e privadas, para resolução rápida e eficaz de problemas de segurança, com impacto directo na vida do cidadão.

Segundo o governante, a capacidade de reacção deste centro não se limita ao espaço físico, tendo em conta a componente tecnológica, que permite coordenar acções de prevenção e socorro, com diferentes estruturas móveis e fixas, equipadas para responder a qualquer solicitação.

O ministro sublinhou que a segurança pública está reforçada no que diz respeito à identificação de eventuais suspeitos, supervisão de infra-estruturas estratégicas, cadastramento cartográfico em tempo real, rastreamento, identificação de veículos e controlo do tráfego rodoviário.

Acção desenvolvida em integração com as diversas bases de dados de serviços e órgãos públicos, nomeadamente identificação civil e criminal, sistemas de gestão de migração, registo eleitoral, identificação fiscal, gestão de eventos desportivos, religiosos, políticos, através de 'drones' (veículo aéreo não tripulado).

Para o funcionamento do CIPS, receberam formação na China 45 oficiais, que se especializaram na área de gestão e ciências, além de outros 600 efectivos formados localmente, na especialidade de GPS, circuito fechado de televisão, gestão de atendimento ao público, recolha de dados, análises criminais, operações e manutenção de 'hardware' e 'software'.

O Governo adquiriu ainda para o funcionamento do CISP, aeronaves de patrulha fronteiriça e veículos de comunicação.

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