Segundo a agência Angop, Carolina Cerqueira, na qualidade de vice-presidente da Organização Pan-africana das Mulheres (OPM) para a África Austral, identificou o combate à pobreza, a formação profissional das jovens, o empoderamento, a participação na resolução de conflitos e na tomada de decisão a todos os níveis como eixos principais de atuação das organizações femininas em África.
Falando num encontro realizado em Windhoek (Namíbia), a governante defendeu a necessidade de maior acesso à justiça e assistência judicial gratuita como premissas fundamentais para o fortalecimento do papel das mulheres no desenvolvimento sustentável do continente, no reforço da democracia e na salvaguarda da paz.
Sobre o novo estatuto da OPM como agência especializada da União Africana, Carolina Cerqueira indicou que os novos desafios impelem as organizações de mulheres dos países membros a aprovarem um plano de ação com estratégias dinâmicas e inclusivas e o envolvimento da sociedade civil.
A ministra da Cultura alertou também para o facto de que a actual situação social e económica dos países africanos requer das mulheres "unidade, ação, responsabilidade acrescida e coragem para enfrentar os muitos desafios impostos pela globalização e a situação de crise económica financeira que o mundo conhece".
O encontro do Secretariado Regional da OPM conta com a participação de representantes de Angola, Moçambique, África do Sul, Eswatini (antiga Suazilândia), Namíbia, Malaui e Zimbabué.
Além de Carolina Cerqueira, Angola faz-se representar por uma delegação da Organização da Mulher Angolana (OMA), chefiada pela sua secretária-geral, Luzia Inglês Van-Dúnem.
