A informação foi avançada por Osmar Henriques, técnico sénior do Instituto Marítimo e Portuário, salientando que desde o início da operação, que se estende até ao próximo mês de Maio, foram já notificadas mais de 400 pessoas.
A preocupação é maior porque, segundo Osmar Henriques, várias praias, anteriormente privatizadas, nas zonas de Benfica e Ilha do Mussulo, em Luanda, foram abertas ao público.
"Na península do Mussulo temos residências, infra-estruturas a nível da orla costeira, que muitas delas não obedeciam a alguns critérios para lá estar, alguns espaços já foram colocados à disposição do público", explicou o técnico, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Osmar Henriques considerou positivos os resultados até ao momento da referida operação, sublinhando que tem havido maior cuidado por parte dos utentes no uso das praias.
"Já temos observado um maior cuidado para a salvaguarda desse princípio, quer dos utentes, quer dos utentes pontuais e da sociedade de um modo geral, aqueles que beneficiam da orla costeira, pelo menos a nível de Luanda, que é a fase que ainda estamos a implementar. O objectivo é estendê-la a todo o território nacional", disse.
Para a próxima semana, está prevista a realização da operação em Cacuaco e na Ilha de Luanda.
