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Defesa

Anunciado pagamento a 3800 ex-trabalhadores da Casa de Segurança do PR

O ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República garantiu que a situação de cerca de 3800 ex-trabalhadores daquela unidade governamental, que reivindicam indemnizações decididas pelo tribunal, será resolvida esta semana.

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Em causa está o caso que envolve antigos trabalhadores de três empresas criadas pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos, casos da Brigada Especial de Limpeza, Brigada de Construções Militares e Unidade da Guarda Presidencial, despedidos em 2010, sem aviso prévio e sem direito a indemnizações.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz do grupo, Mário Faustino, disse que ainda não foram notificados pela Casa de Segurança da Presidência da República, mas os advogados de defesa referem que deverá acontecer um encontro na Quinta-feira, entre as duas partes.

Segundo Mário Faustino, no mesmo ano (2010) foi remetido o caso ao Tribunal Provincial de Luanda, que em 2012, decidiu a favor dos ex-funcionários.

Mário Faustino referiu que desde a decisão do tribunal, "ninguém recebeu nada" e nunca foram "tidos nem achados".

Questionado sobre o valor da dívida, Mário Faustino remeteu a resposta para depois do encontro de Quinta-feira, salientando apenas que são "muitos valores".

Sobre o assunto, o chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, disse que foi ordenada uma solução para o problema tão logo chegou ao conhecimento das autoridades.

"Ao que parece estes cidadãos têm razão e nós tomamos todo um conjunto de medidas para se sanar eventuais problemas que eventualmente que existam aqui e acolá e que há alguns cidadãos que eventualmente reclamam. Creio que esta semana resolve-se tudo", disse Pedro Sebastião, em declarações à rádio pública.

"Foi o ex-Presidente José Eduardo dos Santos que criou essa brigada, em função de alguns homens que tinham sido desmobilizados da UGP [Unidade de Guarda Presidencial] e por isso é que se criou estas empresas, para esses homens não ficarem desempregados", recordou.

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