De acordo com a proposta do OGE para 2018, os Serviços de Protecção Civil deverão receber este ano pouco mais de 1.792 milhões de kwanzas dos cofres do Estado, o equivalente a 0,02 por cento de toda a despesa pública.
Trata-se de um corte de 42 por cento face ao Orçamento de 2017, que previa um financiamento de 3092 milhões de kwanzas, equivalente a 0,04 por cento da total da despesa do ano.
Só a época das chuvas de 2015/2016 provocou em Angola 270 mortos e 321 feridos, de acordo com o Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, que assegura apoio e coordenação das operações de socorro.
Chuvas intensas, inundações ou desabamentos de terras ou quedas de raios são as maiores preocupações dos serviços de protecção civil espalhados por todo o país.
Em contrapartida, o OGE para 2018 prevê aumentar em 46 por cento a dotação com os bombeiros, para 871 milhões de kwanzas, tendo em conta o Orçamento do ano anterior.
Também a categoria dos Serviços Policiais sofre um corte este ano, de quase 4 por cento, passando a ter uma dotação total de 367 mil milhões de kwanzas.
A proposta de lei do OGE para 2018, o primeiro do executivo liderado por João Lourenço, prevê um crescimento económico de 4,9 por cento.