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China destrona Portugal nas importações angolanas e também lidera nas exportações

A China destronou Portugal na liderança entre os países que mais venderam a Angola no terceiro trimestre de 2017, mantendo-se também como o maior destino das exportações angolanas, comprando mais de metade do petróleo produzido.

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Os dados constam do documento estatístico do comércio externo entre Julho e Setembro de 2017, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e ao qual a Lusa teve acesso, que refere que Portugal viu descer a sua quota entre o total das importações angolanas de 17,3 para 16,1 por cento, face ao trimestre anterior.

Agora no segundo lugar, o total das importações angolanas com origem em Portugal atingiram no terceiro trimestre os 82.546 milhões de kwanzas, uma quebra de 8,5 por cento face aos três meses anteriores, mas subindo 11 por cento tendo em conta o registo do período homólogo de 2016.

Já a China reassume a liderança na origem das importações feitas por Angola, depois de já ter ocupado o primeiro lugar durante parte do ano de 2016, agora com vendas de 90.903 milhões de kwanzas no mesmo trimestre, um aumento de 11,2 por cento face aos três meses anteriores.

Com este resultado, a China passa a ter uma quota de 17,7 por cento do total das compras que Angola fez ao exterior entre Julho e Setembro, um volume que cresceu 46 por cento face aos dados do período homólogo de 2016, o pico da crise.

Com uma quota de 8 por cento, os Estados Unidos da América mantêm o terceiro lugar das origens das compras angolanas, com um volume de 40.904 milhões de kwanzas.

No plano inverso, a China continua a ser o maior comprador das exportações de Angola, com uma quota sobre o total de 52,9 por cento no terceiro trimestre, essencialmente de petróleo. Este peso traduz-se em 733.118 milhões de kwanzas, um crescimento, em valor, de 29,7 por cento, face às compras que a China fez a Angola no mesmo período de 2016 e de 4 por cento face ao segundo trimestre de 2016.

A Índia mantém-se no segundo lugar, apesar de ter diminuído as compras de petróleo, passando a agora a ter uma quota sobre o total das exportações angolanas de 6,3 por cento. Essas compras descerem no terceiro trimestre do ano para os 117.795 milhões de kwanzas, seguida dos Estados Unidos da América, com uma quota de 5,6 por cento, comprando 77.676 milhões de kwanzas de exportações angolanas.

Portugal volta a não figurar entre os 12 principais destinos das exportações feitas por Angola, neste caso entre Julho e Setembro.

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