De acordo com um documento estatístico do comércio externo do segundo trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE), libertado apenas este mês e ao qual a Lusa teve acesso Quarta-feira, as importações angolanas desceram para três mil milhões de dólares.
Trata-se de uma quebra, em termos homólogos, mas um aumento de 15,9 por cento quando comparado com o volume de importações que o país fez nos primeiros três meses do ano.
Já as exportações, essencialmente de petróleo, chegaram (em valor) aos 7,4 mil milhões de dólares entre Abril e Junho, um aumento de mais de 40 por cento face ao primeiro trimestre do ano e uma subida de 5,7 por cento em termos homólogos, tendo em conta 2015.
O saldo da balança comercial do segundo trimestre de 2016, que melhorou em 68,3 por cento face ao trimestre anterior, inclui ainda reexportações e reimportações, de acordo com o documento do INE.
Máquinas, equipamentos e aparelhos foram os produtos mais importados pelo país, com 806 milhões de dólares, mas só em produtos agrícolas o país comprou ao exterior o equivalente a 220 milhões de dólares, além de 110 milhões de dólares em alimentos, em três meses.
As exportações foram dominadas pelo petróleo, mas o peso no total desceu para 91,2 por cento. Essas vendas de crude ascenderam a 6,8 mil milhões de dólares, um aumento de 39,9 por cento face aos primeiros três meses do ano, enquanto a exportação de minerais ascendeu a 25,9 milhões de dólares.