"O crescimento da África subsaariana deverá ter um aceleramento modesto de 2,9 por cento em 2017 à medida que a região continua a ajustar-se a preços mais baixos dos produtos básicos", lê-se no relatório com o título "Perspectivas Económicas Globais: Investimento fraco em tempos incertos".
"Segundo as estimativas, o crescimento na região da África subsaariana caiu para 1,5 por cento em 2016, o ritmo mais lento em duas décadas à medida que as economias de exportação de preços de produtos básicos se ajustavam a preços baixos", lê-se no relatório, que dá conta que "os países exportadores de petróleo, que contribuíram dois terços da produção regional, foram responsáveis pela maior parte da retracção, ao passo que a actividade em economias sem uso intensivo de recursos geralmente permaneceu sólida".
Nas previsões específicas para as maiores economias africanas, o Banco Mundial considera que "Angola deverá expandir-se a uma taxa moderada de 1,2 por cento à medida que uma inflação elevada e uma política rígida pressionarem o consumo e o investimento".
A nível mundial, a instituição com sede em Washington prevê uma expansão de 2,7 por cento.