A informação consta do relatório semanal do BNA sobre a evolução dos mercados monetário e cambial entre 3 e 6 de Janeiro, e contrasta com os 407,4 milhões de euros da semana anterior.
Segundo o documento, consultado pela Lusa, as divisas disponibilizadas - mantêm-se em euros desde Março -, em vendas directas equivalentes a 318,8 milhões de dólares, destinaram-se sobretudo a cobrir a importação de bens diversos (34,7 milhões de euros), bem como para o sector petrolífero (89,5 milhões de euros).
Foram igualmente disponibilizadas divisas para a cobertura das necessidades gerais dos bancos (28,6 milhões de euros), das operações do sector da agricultura (27,1 milhões de euros) e para o sector das telecomunicações (26,7 milhões de euros).
Para a importação de peças e acessórios pelo sector dos transportes o BNA garantiu nove milhões de euros, enquanto operações das seguradoras receberam 7,2 milhões de euros. As casas de câmbio e as empresas operadoras de remessas voltaram também a receber divisas, num total de nove milhões de euros.
A taxa de câmbio média de referência de venda do mercado cambial primário, apurada ao final da última semana, permaneceu praticamente inalterada, nos 166,729 kwanzas por cada dólar e nos 186,283 kwanzas por cada euro.
Contudo, no mercado de rua, a única alternativa, embora ilegal, face à falta de divisas aos balcões dos bancos, cada dólar norte-americano custa à volta de 490 kwanzas.