A informação foi hoje prestada à agência Lusa pelo secretário-geral adjunto da comissão sindical de trabalhadores da TCUL, Domingos Palanga, que garantiu o normal funcionamento da companhia desde sábado.
Segundo Domingos Palanga, responsáveis da comissão sindical, do conselho de administração da TCUL e do Instituto Nacional de Transportes Rodoviários estiveram reunidos na quarta-feira, para a resolução da greve, que hoje completaria um mês de paralisação.
Naquele encontro, os sindicalistas foram informados de que estão disponíveis na conta geral da empresa o montante para o pagamento de nove meses de salários em atraso, que deverá ser efectuado até sexta-feira, e que a empresa deverá passar por uma reestruturação.
"Mas é importante dizer que, ao se efectivar [o pagamento], estaremos a resolver o primeiro problema constante do nosso caderno reivindicativo, que é composto por quatro pontos", referiu Domingos Palanga.
O sindicalista sublinhou que se forem pagos os salários em atraso, ficam por resolver as questões referentes à continuidade dos pagamentos dos salários com pontualidade e regularidade, a aplicação do qualificador ocupacional ou de função e a aplicação de um seguro de saúde.
Domingos Palanga disse que na sexta-feira foi realizada a assembleia-geral de trabalhadores, que legitimou e formalizou o levantamento da greve, tendo os trabalhos sido retomados com normalidade no sábado.
"Temos já em toda a extensão do território de Luanda viaturas da TCUL com toda a normalidade a fazerem os seus trabalhos", frisou.