De acordo a Direcção Nacional de Saúde Pública, o quadro clínico e os procedimentos nos cuidados aos doentes são idênticos, entre febre-amarela e vírus Zika, transmitido igualmente por picada de mosquitos infectados.
No caso do Zika, a patologia é associada a complicações neurológicas e malformações em fetos, sendo Brasil e Cabo Verde dois dos focos desta infecção e onde existe um grande fluxo de pessoas entre as comunidades de ambos os países de e para Angola.
"Perante esta situação, a todo e qualquer sintoma, ainda que seja psicológico, convém procurar o médico para esclarecer de que se trata", alerta aquela direcção nacional.
O vírus Zika é transmitido aos seres humanos por picada de mosquitos infectados, não se transmitindo de pessoa para pessoa.
Já sobre a febre-amarela, que regista uma centena de casos e oito mortes desde Dezembro, em Luanda, está em curso um plano de controlo do surto na capital angolana, envolvendo nomeadamente uma campanha de vacinação extraordinária e ações de higienização.
Este plano está orçado em 2.021.525.795 de kwanzas, para a aquisição de vacinas e material, custo operacional das actividades e a capacitação e preparação do pessoal envolvido.
A situação da febre-amarela em Luanda foi abordada pelo ministro da Saúde, José Van-Dúnem, na reunião do Conselho de Ministros realizada na quinta-feira, tendo sido orientado o "reforço das medidas profilácticas já tomadas" com vista "à contenção da expansão e a extinção do surto epidemiológico".