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Governo vai fornecer alimentos a afectados pela seca como ajuda primária

As autoridades angolanas defendem o fornecimento imediato de assistência alimentar às 755.678 pessoas afectadas pela seca na província do Cunene, cujas necessidades alimentares estão ainda a ser analisadas.

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O assunto foi analisado durante uma reunião entre a Comissão de Protecção Civil no Cunene e a delegação multissectorial, chefiada pelo secretário de Estado para a Protecção Civil e Bombeiros do Ministério do Interior de Angola, Eugénio Laborinho, que desde segunda-feira trabalha naquela região do sul do país, noticia hoje o Jornal de Angola.

A Comissão de Protecção Civil no Cunene está a preparar um relatório sobre as necessidades alimentares neste momento, para ser apresentado ao Governo.

Na reunião ficou ainda decidido que depois da ajuda alimentar, a população deve receber igualmente assistência nos domínios da saúde, educação e agricultura.

Nos últimos dias, começou a chover na província do Cunene, por isso as autoridades prevêem que a situação possa estar minimizada até ao final do primeiro semestre deste ano, altura da colheita dos produtos agrícolas.

Com a situação, segundo dados da Comissão de protecção Civil no Cunene, em algumas localidades a população abandonou as suas residências à procura de apoio, muitas delas deslocando-se à vizinha República da Namíbia.

As autoridades tradicionais, que consideram fraco o apoio prestado pelas autoridades, apesar de a direcção provincial do Ministério da Agricultura ter fornecido no início da época chuvosa algumas sementes, solicitaram ao Governo mais sementes e tractores para o aumento da produção agrícola.

Na semana passada, o governador da província do Cunene, António Didalelwa, anunciou a existência de dez toneladas de milho para sementeira.

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