O 13.º mês é conhecido como um benefício do trabalhador ou funcionário, para além dos salários correntes ou normais. É uma gratificação de Natal, amplamente conhecida como décimo terceiro mês. É normalmente instituído por legislação na maioria dos países, sendo este ónus da responsabilidade da entidade patronal. É variável de acordo a realidade de cada país e é, geralmente, aproximado a um salário real e pode ser pago em uma ou várias prestações.
Os postulados económicos salientam que, "quanto maior for o rendimento do individuo maior é o consumo ou a probabilidade do mesmo gastar em bens considerados supérfluos". Aqui supérfluos pode depreender-se por bens de pouca importância comparativamente aos considerados bens essenciais, embora seja um conceito muito discutível, dependente do leque de prioridades e extracto de vida de cada individuo.
É também no mês de Novembro em que verificamos o aumento do consumo em diversos países devido às promoções e a publicidade enganosas com vista a atrair o consumidor. Daí a razão de escrevemos estas pequenas linhas para reflectirmos sobre a temática: O que fazer com o 13.º mês?
Dicas sobre o que fazer com o 13.º mês:
- Observar o histórico do nosso consumo e ver quais são as dívidas pendentes ou por liquidar, no cartão de crédito ou com um determinador vendedor ou fornecedor;
- Comece por liquidar as dívidas mais antigas antes de planificar novas despesas ou gastos com o rendimento do 13.º mês;
- Procure não contrair novas dívidas, aproveite o 13.º mês para obter um equilíbrio financeiro. Ex: As receitas ou rendimentos = despesas/gastos;
- Procure não gastar mais do que os rendimentos ou receitas que você possui ou venha a receber;
- Caso haja um excedente em função do décimo terceiro mês, programe aquelas férias que você não conseguiu tirar durante todo o ano, ou procure gastar um pouco consigo próprio. Muitas das vezes trabalhamos o ano todo e acabamos por não gastar ou comprar nada para nós;
- Procure reservar ou poupar uma pequena quantia para despesas emergentes que eventualmente possam surgir. Para muitos o mês de Janeiro é considerado como "mês de fome", embora discorde pois a azáfama da quadra festiva acaba por levar todo o nosso rendimento quando mal gerido;
- Lembre -se que as festas natalícias existem desde há muitos anos e que não devem ser motivo para torrar os nossos recursos ou rendimentos, seja mais cuidadoso e criterioso na altura das compras;
- Aproveite para comprar as prendas do Natal ou reforçar a despensa com os bens considerados como essenciais.