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Mais de 30 por cento dos angolanos que trabalham dedicam-se à agricultura e pescas

Mais de 30 por cento da população com emprego no nosso país trabalha para a agricultura e pescas, enquanto a indústria só consegue empregar três pessoas em cada 100, segundo um estudo disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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De acordo com o Relatório sobre Emprego 2015/2016, a população economicamente activa representa 87 por cento do total, correspondendo à população com entre 15 e 64 anos, mas desta, 19 por cento não tem qualquer nível de escolaridade.

Contudo, quanto ao tipo de remuneração das pessoas empregadas, apenas 74 por cento são remunerados, em dinheiro ou espécie, e os restantes 26 por cento não auferem qualquer tipo pagamento.

O estudo, que além do INE envolveu ainda os ministérios da Saúde e do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, fixa a taxa de desemprego do país em cerca 20 por cento, que na área urbana é quase três vezes superior à da área rural, com 25 por cento e 9 por cento, respetivamente.

Já a taxa de emprego, que mede a capacidade da economia em fornecer emprego para o crescimento do país, refere que 70 por cento da população em actividade tem emprego, percentagem que é mais elevada na área rural, de 81 por cento, contra 65 por cento nas cidades e vilas.

A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca dão trabalho a 34 por cento da população activa nacional, enquanto que 20 por cento trabalha no comércio por grosso e a retalho, ou na reparação de veículos automóveis e motociclos e 12 por cento são trabalhadores domésticos.

A administração pública e defesa absorvem apenas 9 por cento dos angolanos em situação activa, enquanto a indústria apenas emprega 3 por cento.

O relatório concluiu ainda que seis em cada dez pessoas empregadas (61 por cento) têm um vínculo laboral de regime permanente, 28 por cento são trabalhadores temporários, 7 por cento trabalham em regime de sazonalidade e 4% trabalham apenas ocasionalmente.

Este inquérito, com uma base de referência de 16.000 agregados familiares, contou com a assistência técnica do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da ICF International, tendo sido financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Banco Mundial, UNICEF e Governo.

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