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Comércio

Café, mel, ananás, banana e madeira são os produtos com mais potencial de exportação

Produtos agrícolas e pesqueiros foram apontados pelo Programa de Assistência ao Comércio em Angola (ACOM), financiado pela União Europeia, como potenciais bens que poderão contribuir para desenvolver o processo de exportação no país.

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A informação foi avançada pelo consultor Samuel Zita, à medida que apresentava os resultados alcançados pelo projecto no período compreendido entre 2016 e 2023. O responsável explicou que a sondagem para chegar a estes produtos resultou de pesquisas efectuadas por diversos especialistas.

Destacou igualmente que as pesquisas beneficiaram do processo de negociação da oferta tarifária de Angola ao nível da Zona de Comércio Livre da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral.

No entanto, o especialista reforçou a necessidade da criação, alicerçada por planos concretos, de uma base objectiva para o desenvolvimento do país nestes termos. Afirmou que o sector privado deveria mobilizar ou atrair investimentos para estas áreas, contribuindo para o desenvolvimento não só do comércio, mas também do país.

“Com investimento privado, o objectivo final será produzir, satisfazer as necessidades do mercado doméstico e exportar o excedente, facto que permitirá criar mais empregos no país”, afirmou, citado pela Angop.

Já a secretária de Estado para o Comércio, Augusta Fortes, avançou que os recursos financeiros disponibilizados pela UE para assistência técnica e estudos na área atingiram os 8,5 milhões de euros. Acrescentou ainda que o programa beneficiou mais de 6000 pessoas do sector público, privado, ensino e ONG's.

A ACOM providenciou assistência técnica ao Governo e entediado públicas que têm como objectivo a implementação da Agenda do Comércio no país, bem como a diferentes entidades nacionais directa ou indirectamente ligadas ao sector.

A governante reconheceu a contribuição do programa, tendo apontado a criação da Lei do Investimento Privado e a proposta do Regulamento do Comércio Externo como factores fundamentais para reforçar as exportações do sector não petrolífero.

Recordou ainda que o Governo  no fomento da produção e diversificação de produtos a exportar.

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