Em causa estão dois decretos executivos de 5 de Maio, assinados pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, atribuindo a classificação ao Forte da Quibala e à Fortaleza de Calulu, para "promover o seu reconhecimento como importante lugar" da memória colectiva angolana e para o estudo da história do país.
Sobre a Fortaleza de Calulu, no município do Libolo, a classificação agora atribuída refere tratar-se de uma construção dos finais do século XIX. "Um dos mais expressivos testemunhos da resistência da população de Angola e particularmente do Libolo, à implantação do regime colonial português", refere ainda o texto da classificação.
Já o Forte ou Fortaleza de Quibala, construído igualmente no final do século XIX, foi erguido junto àquela vila, sobre um afloramento granítico. Actualmente em ruínas, chegou a servir de aquartelamento militar para as forças portugueses durante o período da guerra colonial, entre 1961 e 1974.
O país conta com 265 monumentos e sítios classificados, e mais de duas mil áreas inventariadas, mas muitas estão em avançado estado de degradação, admitiu, a 18 de Abril, a ministra da Cultura, Carolina Cerqueira.