De acordo com um comunicado, citado pela Angop, a empresa, cujo mais de 70 por cento do tráfego da Internet no continente africano circula em pontos seus, transformou-se na operadora mais interconectada entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Saindo da perspectiva continental e passando para a óptica mundial, a Angola Cables também tem uma pequena representatividade em termos globais, assumindo a responsabilidade por um por cento do tráfego global, possuindo uma infra-estrutura sólida capaz de processar mais de 18.488 Tbps (Terabit-per-second Transport, em português, transporte de terabits por segundo), ligando de forma directa cinco áreas (África, Europa, América Latina, Estados Unidos da América e Ásia), a par de assegurar alta conectividade, baixa latência e resiliência.
Segundo a Angop, o cabo submarino SACS, que faz a conexão de Angola ao Brasil, é essencial na infra-estrutura da empresa, pois possibilita ligações céleres para grandes nomes como a Google, Facebook e Amazon.
A par disso, a empresa nacional também gere o AngonIX, que diz respeito a um dos principais pontos para trocar tráfego de Internet no continente africano, contando com dois data centers de nível mundial, nomeadamente o AngoNAP Fortaleza (Brasil) e o AngoNAP (Angola).
A Angola Cables continua assim a alargar a sua rede – actualmente composta por cabos submarinos com mais de 33.000 quilómetros e acesso a quase 70 data centers – para mercados internacionais, de onde se destacam Portugal, Brasil, África do Sul, Estados Unidos da América e Nigéria.