Segundo um comunicado do governo da província do Cuanza Norte, a que o VerAngola teve acesso, este projecto foi apresentado ao governador provincial, João Diogo Gaspar.
Além de estar apostada na produção dos referidos óleos, a empresa pretende também, numa segunda fase, apostar na produção de cana de açúcar e derivados do óleo de palma, como por exemplo sabão.
De acordo com a nota do governo do Cuanza Norte, este projecto poderá tornar o país "auto-suficiente na produção destes produtos [óleo de palma e óleo vegetal], além do açúcar e o sabão".
"A escolha do Cuanza Norte para a realização do referido investimento resulta das enormes potencialidades da província que já foi uma referência nacional na cultura dos palmares e de outras como o café e o cacau", lê-se na nota.
O director-geral do projecto, Lacima Culibare, citado pela Angop, disse que a iniciativa terá início com a produção de palmares, enquanto o director provincial da Agricultura e Pescas, Humberto Mesquita, explicou que o projecto começa após os aspectos técnicos.
Segundo Humberto Mesquita, foram realizados estudos de pesquisa, nos quais se analisaram certas áreas, sendo que a direcção irá avaliar com maior profundidade os locais já seleccionados para produzir palmares, a fim de avançar para a segunda etapa de execução do projecto, no qual vão ser analisados aspectos mais técnicos.
Refira-se que a Sifca, multinacional da Costa do Marfim, "é líder na produção de óleo de palma e óleo vegetal no continente africano", tendo presença, além da Costa do Marfim, no Gana, Nigéria, Libéria, Singapura e França.