As condições de segurança para celebrações naquelas zonas estão criadas. A garantia é de Adão Cassongo, delegado da Capitania do Porto de Luanda na região, que, em declarações à Angop, esclareceu que se encontram estabelecidas as condições para uma transição segura dos turistas.
Referiu igualmente a Quinta-feira, Sexta-feira e Sábado como os dias em que os turistas vão começar a chegar em elevado número para a passagem de ano, tida assim como a época mais movimentada, uma vez que obriga a mais cautelas da inspecção na passagem das embarcações.
Segundo as regras, as embarcações são alvo de fiscalização diária, devendo ter um mínimo de sete metros de cumprimento, coletes salva-vidas, remos, tripulantes com licença de navegação ou cédulas assim como o número de pessoas a bordo também não pode ser ultrapassado, escreve a Angop.
Já sobre as regras da administração marítima, as embarcações circulam entre as 05h30 e 18h45, segundo esclareceu o responsável, citado pela Angop.
Bastante procuradas nesta altura do ano, estas zonas – onde as festividades de fim de ano se concretizam em residências particulares, clubes e resorts – não receberam turistas no ano passado devido ao estado de calamidade que vigorava por causa da pandemia. Refira-se ainda que o Mussulo (comuna do município de Talatona) e a Barra do Cuanza (comuna do município de Belas) têm grande apreço entre os turistas por causa das suas praias, comida e serviços de restauração.
Em termos de preços, de acordo com um levantamento feito pela Angop, são cobrados 55 mil kwanzas por uma diária simples, num resort com pequeno-almoço, enquanto acompanhado o preço dobra incluindo três refeições por dia. Por sua vez, são cobradas cerca de 70 mil kwanzas por um passeio de barca até três milhas, entre as 07h00 e as 15h00, num barco de seis lugares.
Segundo a Angop, considerando a demanda dos serviços marítimos naquelas zonas nesta altura do ano, a Secil Marítima disponibilizou um catamarã com mais de 300 lugares que se encontra a realizar nove viagens diárias.