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“Sonhos”, o mural de arte urbana que deu uma nova vida e cor ao bairro Cruzeiro

O bairro Cruzeiro ganhou uma nova vida e uma nova cor com a pintura de um mural de grafite de arte urbana. Designado de “Sonhos”, o mural, cuja pintura teve duração de seis dias e contou com a participação dos artistas Raffa, Batalha e Rosa, foi feito atrás da Casa Museu Óscar Ribas.

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A ideia visa retratar a originalidade e beleza de um povo africano no seu resgate cultural, sendo que o mural tem uma linguagem de ligação do homem e da natureza, segundo escreve o Jornal de Angola.

De acordo com o mesmo jornal, com esta obra, o Movimento de Arte Livre (MAL) deseja, através da arte urbana, fazer com que a comunidade viaje no tempo, deambule pelas origens, no sentido de compreender que tudo se inicia de um sonho.

A constituição principal do mural – pintado entre 16 e 22 de Novembro – é "a menina simboliza o povo sonhador, as máscaras constituem objectos de evocação e a ligação dos homens aos antepassados", escreve o Jornal de Angola.

Em declarações ao Jornal de Angola, Raffa referiu que esta iniciativa se traduz num "brinde" do MAL a todos os habitantes de Luanda, sendo que aparece no seguimento de outras acções de intervenção urbana em Luanda e outras zonas do país.

Na elaboração do mural, além de Raffa, juntou-se igualmente Batalha e Rosa.

Grafiteiro e artista urbano, Manuel Batalha, que tem 19 anos, visa desenvolver as suas aptidões bem como colaborar com a sua arte para o engrandecimento da cultura nacional, escreve o Jornal de Angola. Por sua vez, Rosa Lucinda, com 21 anos, faz graffiti há três anos (em 2019) sendo que se encontra focalizada em dar o seu melhor no sentido de contribuir para a arte nacional.

Já Manuel André Pedro, mais conhecido por Raffa, é um artista plástico, grafiteiro e fundou o MAL. No seu currículo consta igualmente a participação na pintura da Serra da Leba, cujo lançamento teve lugar em 2015 por artistas do Brasil e que gerou o filme Murais da Leba, entre outros projectos, sendo que neste momento trabalha em iniciativas desenvolvidas pelo movimento que fundou, entre outros.

Segundo o Jornal de Angola, o MAL, também conhecido de Tribo MAL, foi fundado em 2013, em Viana, e visava transformar aquele município numa "galeria a céu aberto de arte urbana".

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