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Empresa Portuária do Amboim quer facilitar a navegação marítima e estimular a actividade comercial em 2023

A dragagem do cais para facilitar a navegação marítima e o estimulo da actividade comercial são as prioridades da Empresa Portuária do Amboim para o próximo ano de 2023.

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Para além dos objectivos para o novo ano, o presidente do Conselho de Administração da Empresa Portuária do Amboim, Francisco Fernandes, abordou ainda os desafios enfrentados pelo Porto Amboim, na província do Cuanza Sul. De acordo com o responsável, existe um problema com a dragagem dos cais, que "será solucionado com as concessões ou atribuição de licenças que serão concedidas aos operadores privados para facilitar a navegação marítima".

Em declarações à Angop, o responsável avançou ainda que neste momento não está nos planos a construção de um porto de águas profundas, mas sim um redinamizar da actividade comercial em alguns terminais como o da PAENAL, Estaleiro Atlântico do Amboim, Sonangol Distribuidora, a SONAGÁS e a Wang Festão. "Tudo isto passa por solucionar a dragagem dos cais para atrair o tráfego de navios e estimular o comércio", sublinhou o PCA à Angop.

Francisco Fernandes afirmou ainda estar em aberto a possibilidade de efectuar outras concessões a empresas com interesse em investir na orla sob gestão da sua empresa, tendo em conta o Plano de Ordenamento Portuário.

Recorde-se que este plano existe desde 2021, sendo que nele intervêm o Ministério das Obras Públicas e o Ministério dos Transportes, estando previsto – para o caso do Porto Amboim – um plano de dinamização, investimentos, recapitalização, acesso de navios e sinalização marítima.

Foi ainda avançada a possibilidade de o Governo instalar no Porto Amboim um Estaleiro Naval, "que irá trabalhar com a PAENAL e possivelmente com a Sonangol", avançou o responsável.

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