Com a apresentação destas batatas – produzidas em Malanje pela Tegma-Su –, vários estabelecimentos comerciais em Portugal foram convidados pela empresa, prevendo-se para o próximo mês a realização de um "encontro com quatro dos maiores servidores portugueses" para se traçar a "estratégia de distribuição" deste produto em terras lusas.
"Está previsto para o mês de Janeiro um encontro com quatro dos maiores servidores portugueses, para delinearmos a estratégia de distribuição das batatas em Portugal, entre eles estão o Pinco Doce e o Continente", fez saber o presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa, António Duarte, em declarações ao Expansão.
Além de Portugal, a empresa tem igualmente na sua mira os mercados de Moçambique, Congo e Dubai.
De acordo com o responsável, citado pelo Expansão, a marca também já foi apresentada em Moçambique, estando a cumprir com as burocracias para iniciar o fornecimento de "oito contentores por mês a partir de Janeiro para Moçambique".
Relativamente ao Congo, a apresentação da marca está prevista para Janeiro do próximo ano e, para Fevereiro no Dubai, indicou.
"Estamos a cumprir com os processos burocráticos para começar a fornecer oito contentores por mês a partir de Janeiro para Moçambique. E em Janeiro de 2023 vamos apresentar a nossa marca no Congo e em Fevereiro no Dubai", informou, citado pelo Expansão.
Refira-se que a empresa arrancou com a produção das batatas em 2020, traduzindo-se, de acordo com o PCA, num desafio arriscado por causa do aparecimento da covid-19. No entanto, o projecto conseguiu vingar e actualmente a marca é vendida em 14 províncias do país.
Além do seu plano de expansão, a empresa fez um investimento de oito milhões de dólares para a implementação de uma nova linha para fabrico de batatas pré-congeladas, cuja inauguração está prevista para 10 de Fevereiro de 2023 e onde se espera que sejam produzidas quatro toneladas de batatas por turno, escreve o Expansão.
Com elevada capacidade de produção, a fábrica, de acordo com António Duarte, está actualmente a produzir entre cinco a seis mil caixas mensalmente (equivalente a 40 toneladas).
Segundo o Expansão, o responsável falou ainda sobre a facturação da empresa – que emprega 70 pessoas – referindo que este ano já facturou cerca de 450 milhões de kwanzas, correspondendo a aumento de cerca de 62 por cento face à facturação de 2021.