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BAD disponível para apoiar em Angola banco de investimento para jovens empreendedores

O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) disse na Sexta-feira que estão disponíveis anualmente 250 milhões de dólares para apoiar o sector privado em Angola, encorajando a criação de uma nova instituição financeira para jovens empreendedores.

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Akinwumi Adesina, falava em Luanda onde foi recebido pela ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, à margem da 10.ª Cimeira de chefes de Estado e de Governo de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP).

O responsável destacou a importância de Angola para o BAD, agradecendo o contributo de 13 milhões de dólares para a janela concessional do grupo (fundo africano para o desenvolvimento), bem como os 6 milhões de dólares disponibilizados para apoiar o desenvolvimento de países com baixos rendimentos, acrescentando que o país africano tem um curso um portefólio significativo de projectos, no valor de 1,1 mil milhões de dólares.

No encontro com a ministra, elogiou as medidas tomadas para a recuperação da economia no período pós-covid-19 que vão permitir um crescimento económico de 2,9 por cento, aplaudindo também os esforços no controlo da dívida, que "estava muto elevada", devido à responsabilidade e prudência fiscal.

Adesina transmitiu a Vera Daves diferentes formas de apoio do BAD ao Governo angolano, sublinhando que estão disponíveis anualmente cerca de 250 milhões de dólares para o sector privado.

"Podemos fazer muito mais, porque isso permite que o desenvolvimento continue sem assumir mais dívida publica", disse o responsável do BAD apontando, nomeadamente, o apoio ao desenvolvimento da agro-indústria.

O presidente do BAD abordou também o apoio para estabelecer um banco de investimento para os jovens empreendedores angolanos, bem como a "acção financeira afirmativa para mulheres".

Vera Daves, por seu lado, destacou o compromisso de Angola de continuar a ser parceiro do BAD, de quem também é accionista.

"Reforçámos esse compromisso e esperamos receber o apoio do banco naquela que é a nossa visão, sobretudo no financiamento às infra-estruturas e a diversificação económica", referiu a ministra, acrescentando que foram apresentados diversos caminhos que passam pelo apoio financeiro directo ao sector privado, o que "agradou bastante".

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