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Vice-Presidente da República convidado de honra na cerimónia dos 75 anos do UNICEF

Durante a cerimónia oficial de celebração dos 75 anos do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), o vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, na qual foi convidado de honra, defendeu “menos teoria e mais acção na implementação de programas de promoção e defesa dos direitos da criança”.

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No certame, que reuniu governantes, membros do corpo diplomático, representantes de organizações da sociedade civil, o governante considerou que as crianças são o "futuro" e "por isso temos o dever devemos olhar para elas hoje, com toda a atenção e sentido de prioridade responsabilidade".

Citado num comunicado remetido ao VerAngola, Bornito de Sousa admitiu que o país está "muito bem servido em termos de legislação protectora dos direitos da criança, desde a Constituição a leis infraconstitucionais".

O vice-Presidente considerou que "não faltam leis", mas é necessário "mais acção, no sentido de as implementar e concretizar".

Para Bornito de Sousa, só com mais acção é que o país conseguirá "reduzir a zero, o número de crianças fora do sistema de ensino".

Defendeu ainda a implementação de um "amplo programa de inclusão digital desde tenra idade", com vista a "evitar que, no futuro, mais jovens se vejam excluídos do mercado de trabalho, que é cada vez mais tecnológico ou digital e global".

"O vice-Presidente considerou a passagem dos 75 anos do UNICEF, uma oportunidade para homenagear todos aqueles que, sob mandato das Nações Unidas, trabalham em prol da defesa dos direitos da criança, inclusive em zonas de risco onde adultos passam por sérias dificuldades", pode ler-se na nota.

O evento teve lugar em Luanda e ficou marcado por discursos "do representante do UNICEF em Angola e da coordenadora residente das Nações Unidas", entre outros.

Destaque ainda para os "testemunhos de pessoas cujos exemplos de vida inspiram outras pessoas. O cantor gospel Miguel Buila, a activista Cármen Mateta e a ambientalista Fernanda René, partilharam com a plateia as suas histórias e vivências, assinalando o repto do UNICEF sobre a necessidade de se colocar a criança no centro da agenda política, como prioridade".

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