Franco Mufinda, que falava à imprensa à margem do acto de celebração do Dia Mundial da Cobertura Universal da Saúde, disse que o país tem disponível muitas vacinas, que têm sido adquiridas pelo Governo e também através de doações.
"Neste momento, temos acima de 19 milhões de vacinas em stock, já imunizámos com a primeira dose 10,5 milhões de pessoas, estamos a falar de pouco mais de três milhões de pessoas que teriam já fechado o processo de vacinação, sendo que há um hiato muito grande entre a primeira dose e a segunda, (as) pessoas em falta passam de sete milhões", disse.
O governante fez um apelo à população para aderirem aos postos de vacinação e também às brigadas que foram criadas em função da realidade de cada região do país.
Segundo Franco Mufinda, está previsto que, no princípio de 2022, se inicie o processo de vacinação dos adolescentes, entre os 12 e 17 anos.
"Este é o plano que a comissão multissectorial tem e há um pensamento também do reforço da terceira dose. Temos acima de 19 milhões de doses, isso dá azo a que assim se proceda", afirmou.
Por sua vez, a representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola, Djamila Cabral, reforçou o apelo para o cumprimento do calendário vacinal, a fim de combater a pandemia.
Djamila Cabral, que participou da cerimónia, considerou necessário e imprescindível que a população angolana elegível tome as duas doses da vacina, para sua protecção e da comunidade.
A responsável manifestou igualmente preocupação por se registar um certo abrandamento na procura da vacinação.
A representante da OMS em Angola frisou que além de causar deficiências e mortes, a covid-19 desviou recursos humanos, infra-estruturas e financiamentos de outros serviços.