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“Passeio dos Cantores”, o mural que retrata a vida e obra de 27 músicos nacionais

Ana Dias Lourenço, primeira-dama da República, inaugurou, no passado Sábado, o “Passeio dos Cantores”, um mural que presta uma homenagem a figuras do mundo da música nacional.

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Um comunicado disponibilizado no Facebook do Governo Provincial de Luanda (GPL) explica que o "Passeio dos Cantores" diz respeito a uma "galeria de 27 cantores angolanos já falecidos", situada na Ilha de Luanda.

"A primeira-dama da República fez saber que o Passeio dos Cantores é um mural que retrata a vida e obra dos músicos e visa eternizar o nome dos grandes artistas da musicologia nacional", pode ler-se na nota.

Na ocasião, a primeira-dama "felicitou os mentores da iniciativa" e incentivou à criação de mais comissões de moradores para auxiliarem o GPL "na preservação da imagem da capital".

O comunicado dá ainda conta de que Ana Dias Lourenço, depois do descerramento da placa e da caminhada pelo mural, plantou uma árvore, "contribuindo deste modo para a arborização daquela urbe".

Por sua vez a governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, "demonstrou o seu sentimento de satisfação pela louvável instalação cultural, vindo a acrescentar inigualável beleza à Ilha de Luanda".

Também afirmou que "a iniciativa enquadra-se nas acções do Governo da Província de Luanda, visando impulsionar o sector da cultura - pelo que, as obras produzidas pelos cantores que constam da Galeria, constitui um património material de Angola, mas que tudo se fará para elevar o "Passeio dos Cantores Angolanos", de "memória" a património cultural".

O "Passeio dos Cantores" é composto por 27 figuras: André Mingas, Artur Nunes, Tony do Fumo, Alba Clington, Belita Palma, Beto de Almeida, Bangão, Carlos Burity, David Zé Jivago, Lilly Tchiumba, Liceu Vieira Dias, Lourdes Van-Dúnem, Luis Visconde, Malé Malamba, Mestre Kamosso, Oliveira, Matumona Sebastião, Sabu Guimarães, Fernando Sofia Rosa, Teta Lando, Urbano de Castro, Waldemar Bastos, Tony Caetano, Zé Keno, Mestre Geraldo e Wysa.

O comunicado refere que com recurso às novas tecnologias é "possível reproduzir as músicas dos artistas cujos rostos estão aí desenhados. Com um smartphone, a leitura do código QR, fixado na base de cada um dos desenhos, dá a possibilidade das músicas serem ouvidas pelo telefone, levando cada ouvinte a momentos nostálgicos".

A iniciática é dos moradores do sector 3 de Ilha de Luanda.

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