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Plataforma de diálogo intergeracional anima os mais velhos

Os "dikotas" congratularam-se esta Sexta-feira com a criação da plataforma "Dikota_E6.0", mecanismo de diálogo entre jovens e os de mais idade, admitindo que a iniciativa da primeira-dama venha construir uma "nova era de relacionamento intergeracional".

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A plataforma "Dikota_E6.0", apresentada esta Sexta-feira, em Luanda, pela primeira-dama, Ana Dias Lourenço, visa valorizar a experiência e o conhecimento dos seniores e promover uma "vantajosa partilha" de saberes entre as duas gerações.

Para a ex-ministra dos Petróleos, Albina Assis, 75 anos, que felicitou a iniciativa, o projecto vai permitir a criação de lugares de integração geracional onde os valores das famílias, educação, religião, cultura, ciência e mesmo a tradição possam ser "claramente debatidos".

"Gostaria de me sentir parte deste projecto, embora no activo, augurando que se venha a construir uma nova era de relacionamento entre as gerações no nosso país", disse.

Lopo do Nascimento, ex-primeiro ministro, que também marcou presença no encontro, valorizou a iniciativa, considerando importante a "partilha mútua" de conhecimentos entre os mais velhos e a geração jovem, sobretudo no domínio das tecnologias.

"Porque a maioria dos jovens e 'dikotas' querem este diálogo, esta interacção", disse o antigo governante, manifestando-se disposto em dar o seu contributo neste projecto.

Já o ex-presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Isaías Samakuva, classificou como "brilhante" a iniciativa de Ana Dias Lourenço, referindo que a mesma "veio colmatar um vazio que se vive no país".

Para Samakuva, é importante que os jovens aprendam com os mais velhos e estes com os jovens, considerando a "Dikota_E6.0" com um espaço "bastante moderno e abrangente", sobretudo com o recurso às novas tecnologias de informação.

Ismael Martins, nacionalista e ex-representante de Angola junto da Organização das Nações Unidas, que também interveio na cerimónia, felicitou a iniciativa, afirmando que Angola precisa desse tipo de projectos para poder "continuar".

O exercício de uma "cidadania plena, activa e participativa", a protecção contra todas as formas de discriminação dos mais velhos e a criação de espaços de coabitação entre jovens e mais velhos, no meio público e privado, nomeadamente no seio da família e empresas constituem alguns objectivos desta plataforma.

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