Assim que estiver construído, o parque vai ser capaz de fornecer energia à rede nacional. Também vai permitir poupar uma quantidade significativa de combustível, quando comparada às outras centrais térmicas que já existem no país.
"O projecto enquadra-se nos objectivos do fomento do investimento estrangeiro e promoção das energias renováveis, para atingir 800 MW de capacidade instalada no país até 2025", revelou a Total, em comunicado citado pela Angop.
De acordo com a nota, para o desenvolvimento, financiamento, construção e operação do projecto a Total detém uma participação de 75 por cento e a Greentech-Angola detém 25 por cento. Além disso, a Total fez saber que está em cima da mesa a possibilidade de a Sonangol entrar no projecto, mas ainda nada está definido.
Fabienne Demol, vice-presidente executiva e directora global de desenvolvimento de negócios da Total, disse que a empresa está entusiasmada com o projecto: "Estamos ansiosos pelos próximos passos do desenvolvimento do projecto", indicou.
Já Jorge Salvador, co-fundador da Greentech-Angola, garantiu que "o projecto fornecerá electricidade limpa e acessível à população da província da Huíla, trazendo ao mesmo tempo benefícios económicos imediatos para Angola".
"O trabalho conjunto será decisivo para dominar os desafios que decorrem da implementação de um dos primeiros projectos solares fotovoltaicos à escala de utilização financiados e operados por parceiros independentes em Angola", disse, indicando que a empresa está ansiosa para trabalhar em conjunto com o Ministério da Energia e Águas, a Rede Nacional de Transportes, a Empresa Pública de Produção de Electricidade e o Instituto Regulador dos Serviços de Água e Electricidade.
Para o desenvolvimento do projecto, as duas empresas assinaram um memorando de entendimento com o Ministério da Energia e Águas.
