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Fósseis angolanos em exposição num dos mais famosos museus dos Estados Unidos

Foi inaugurada esta semana no Museu Smithsonian, em Washington D.C, uma exposição denominada “Monstros Marinhos Desenterrados: A Vida no Super Continente Gondowana e sua relação com Angola”.

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Presentes na apresentação estiveram personalidades como o Embaixador de Angola nos Estados Unidos da América, Agostinho Tavares, o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comércio EUA-Angola (USACC) Ted Gilleti, o Director do Museu Smithsonian,Kirk Johnson, o Chefe Departamento de Geologia da Universidade Metodista de Dallas, Louis L. Jacob e o Chefe Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, António Olímpio Gonçalves. 

A exposição é parte do Projecto Paleo Angola, um projecto científico composto por investigadores da Universidade Agostinho Neto, Universidade Metodista de Dallas, Universidade Nova de Lisboa e pelo Instituto Superior de Amesterdão, cujo objectivo é o de ampliar o conhecimento da fauna angolana e divulgar a paleontologia do país e do hemisfério Sul, refere um comunicado remetido ao VerAngola. 

Os fósseis em exibição foram encontrados nos sedimentos marinhos da Era Mesozóica, ao longo da costa de Angola, nas localidades do Bentiaba (província do Namibe), Yembe (província do Bengo) e Landana (província de Cabinda), e compõem um acervo que faz parte da primeira colecção do género em Angola. 

É a primeira vez que Angola tem uma exposição específica no Museu Smithsonian, onde ficará por um período de dois anos e retornando ao nosso país no segundo semestre de 2020. Em Angola, a exposição estará patente ao público no Museu de Mineralogia da Faculdade de Ciências de Universidade Agostinho Neto.

Esta exposição exibe mais de 20 peças com dimensões variáveis, além de reproduções de fósseis de animais pré-históricos encontrados ao longo da costa angolana e dispõe ainda de painéis explicativos, com informações sobre as espécies, período ao qual pertenceram, região e hábitos, além dos locais arqueológicos onde ocorreram as escavações. 

A exposição contou com o apoio da Embaixada de Angola nos EUA, da USACC, Universidade Agostinho Neto, Southern Methodist University e Museu Nacional Smithsonian de História Natural e foi patrocinada pela ExxonMobil, Sonangol, Banco BAI, KLM, TAP LSFlimes e Socapos.  

Esta exposição dá aos cientistas uma perspectiva geral sobre o desenvolvimento da Paleontologia em Angola ao mesmo tempo que coloca o país na rota das grandes investigações sobre a vida marinha, acrescenta ainda o documento.

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