"A nossa prioridade continua a ser o alcance da autossuficiência alimentar e procuramos com que consigamos a nível do país obter mais divisas, implantando culturas como o milho, cacau e café", afirmou o ministro da Agricultura e Florestas, Marcos Alexandre Nhunga.
Em declarações aos jornalistas, após a aprovação final no parlamento da proposta do Orçamento Geral do Estado para 2019, o governante salientou que, com autossuficiência alimentar, o país deve diminuir as importações e gastar menos divisas.
No Orçamento de 2019, aprovado apenas com votos favoráveis do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, e votos contra e abstenções da oposição, o sector da Agricultura absorve 1,6 por cento de todas as despesas, um aumento face aos 0,4 por cento do Orçamento de 2018.
"E vamos lutar para que se possa consignar mais verbas para o sector da Agricultura, para podermos trabalhar muito mais", indicou Marcos Alexandre Nhunga.
Mas, observou, houve "recomendações muito concretas, em relação ao sector da Agricultura, de forma a diversificarmos melhor a nossa economia". "Queremos aumentar a produção e a produtividade a nível da agricultura, pecuária e florestas" acrescentou.