Segundo o director-geral da Macon, Luís José Máquina, os novos autocarros foram adquiridos no Brasil e na China e vão circular em 15 das 18 províncias.
"Infelizmente, no primeiro momento não vamos poder atender ao público da região leste do país, em função do estado das vias, mas as restantes vamos atender sem nenhum constrangimento", disse o responsável, citado pela agência noticiosa Angop.
Com a nova frota de autocarros, a empresa prevê até ao primeiro trimestre de 2018 dar início à sua linha internacional Luanda/Windhoek, capital da vizinha República da Namíbia.
"Já avançamos as negociações com o Governo namibiano e está tudo preparado para começar no primeiro trimestre de 2018. Estão a ser feitos estudos sobre os preços, em função do câmbio usado com a Namíbia. Os bilhetes adquiridos serão pagos nas moedas locais", explicou.
Para esta linha internacional, a transportadora reservou seis autocarros num primeiro momento, que se encontram na Namíbia, numa altura em que decorre o recrutamento de motoristas.
A transportadora, fundada em 2011, opera em todo o país, transportando 6000 passageiros por dia no segmento interprovincial, serviço assegurado por 6453 trabalhadores de forma directa e 500 indirecta.
Apesar da crise, Luís José Máquina diz que a empresa registou este ano um crescimento de 15 por cento comparativamente a 2016.