José Carvalho da Rocha, que falava em conferência de imprensa, disse que depois dos testes o Angosat, um investimento do Estado de 320 milhões de dólares, vai estar disponível para comercialização.
"Neste momento, já temos reservada cerca de 40 por cento da capacidade do Angosat e nós vamos continuar a fazer o 'marketing' para continuarmos a aumentar essa reserva", disse o ministro.
O governante referiu que o Estado prevê recuperar este investimento em pelo menos dois anos, para poder continuar a produzir outros satélites.
"As nossas operadoras, todas elas juntas, para poderem prestar o serviço de telefonia móvel e outros alugam elemento espacial em outros satélites, que dominam essa nossa região. E todas elas juntas gastam em média por mês entre 15 a 20 milhões de dólares", salientou.
Nesse sentido, José Carvalho da Rocha estimou que para recuperação do investimento, olhando a valores mínimos de 15 milhões de dólares, dois anos são suficientes para se atingir a meta preconizada.
O Angosat foi construído por um consórcio estatal russo e o seu lançamento será feito com recurso ao foguete ucraniano Zenit-3SLB, envolvendo ainda a Roscosmos, empresa estatal espacial da Rússia, segundo informação das autoridades espaciais russas divulgadas em Outubro passado.