Para o cargo de vice-presidente foi eleito João Lourenço, que detém a pasta da Defesa no Executivo, e para secretário-geral o Comité Central elegeu António Paulo Cassoma, que anteriormente desempenhou os cargos de primeiro-ministro e de presidente da Assembleia Nacional.
António Paulo Cassoma desempenhava até aqui o cargo de secretário do Bureau Político para a política de quadros.
João Lourenço foi eleito com 351 votos a favor, quatro contra e sem abstenção, o correspondente a 98,9 por cento dos votos.
Já António Paulo Cassoma foi eleito com 353 votos a favor, dois contra e nenhuma abstenção, correspondendo a 99,4 por cento da votação.
O Comité Central elegeu ainda, com 351 votos a favor, três contra e uma abstenção, a proposta do líder do partido, José Eduardo dos Santos, dos 47 membros que compõem agora o Bureau Político do MPLA.
Também foi aprovada a comissão de disciplina e auditoria do Comité Central, integrada por 23 membros, com 347 votos a favor, seis contra e nenhuma abstenção, tendo sido eleitos Carlos Alberto Ferreira Pinto para coordenador e João Baptista Kussumua, coordenador adjunto.
O novo Bureau Político elegeu já o seu secretariado, que escolheu para Secretário para as Relações Internacionais, Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse", até aqui secretário-geral do partido.
O secretariado daquele órgão decisor do partido fica ainda composto pelos secretários para a Informação e Propaganda, Mário António de Sequeira e Carvalho, para a Administração e Finanças, Joana Lina Baptista, para os Assuntos Políticos e Eleitorais, João de Almeida Martins, para os Quadros, António Paulo Cassoma, para a Organização e Mobilização, Jorge Dombolo, para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Pedro Sebastião, e para os Assuntos Económicos, Manuel Nunes Júnior.
Roberto de Almeida, que até hoje ocupava a vice-presidência do partido, foi eleito sob proposta do líder do partido, presidente da Fundação Sagrada Esperança.