A intenção foi anunciada pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queirós, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, na qual abordou as actividades deste ano e desafios para 2017.
Francisco Queirós referiu que o acesso a essas zonas pelos mineiros será objecto dos critérios a estabelecer pelo Estado.
O governante sublinhou que a estratégia vai permitir que se criem nessas zonas de reserva, polos de desenvolvimento mineiro, o que vai impulsionar o crescimento de uma cadeia industrial mineira e permitir que os investidores desenvolvam toda a sua capacidade técnica.
Para o ministro, o crescimento e funcionamento de uma cadeia mineira vai contribuir para o sucesso dos clusters do sector.
Num balanço do ano que agora finda, o titular da pasta da Geologia e Minas informou que foram emitidos 40 títulos mineiros, dos quais 11 para prospecção e cinco de exploração, 24 alvarás para minerais destinados à construção civil, que totalizou um investimento no sector de 106,2 milhões de dólares e a criação de 703 novos postos de trabalho.
Relativamente às rochas ornamentais, a quantidade de operadores registou um aumento, passando de 12 para 23, o que resultará no próximo ano num aumento substancial da produção e exportação.
Acrescentou que até Novembro, a produção de rochas ornamentais foi de 52.497,30 metros cúbicos, o correspondente a 95,77 por cento da meta prevista para 2016 (57.269,00 metros cúbicos).