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Gastronomia

Kook: um espaço gastronómico que aposta na diferença, inovação e trabalho de excelência

Combinaram a gastronomia contemporânea com a japonesa e criaram algo único. Num espaço onde é possível saborear muito mais do que sushi, os pratos são verdadeiras obras de artes, onde nenhum detalhe é esquecido, e criatividade é a palavra de ordem. Focados no cliente, desafiam-se constantemente para “não fazer mais do mesmo”, adequando o seu serviço a um público que consideram cada vez mais exigente. O prémio “Restaurante do Ano 2015” comprova a excelência da gastronomia e a qualidade do atendimento, disponível no restaurante Kook, que abriu um novo espaço em Portugal, mostrando o melhor de Angola ao país irmão.

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Em primeiro lugar fale-me um pouco sobre o projecto Kook. Como e quando surgiu, porque surgiu…

O projecto Kook foi criado pela necessidade de termos em Angola um restaurante com uma qualidade inquestionável, e uma harmonização tanto na qualidade dos produtos, bem como na apresentação fantástica, onde as cozinhas contemporânea e japonesa coabitam e surpreendem.

Ainda não tinham nem um ano de existência em Angola e apostaram num novo espaço em Portugal. Porquê este investimento? 

Existe sempre o processo contrário, em que os restaurantes que já existem fora de Angola depois é que se vão estabelecer em Angola, então queríamos levar a marca angolana Kook para fora e mostrar que era possível.

Qual o conceito do Kook? Que tipo de gastronomia exploram?

O Kook introduziu em Angola, através da sua cozinha contemporânea, o menu de degustação. Sendo desde logo um sucesso, mereceu aceitação e destaque através do prémio “Restaurante do Ano”, e tem ainda outra cozinha também premiada, por dois anos, no top dos melhores restaurantes de cozinha japonesa.

Para além do sushi que outras iguarias estão no menu?

Para além do sushi temos a nossa cozinha contemporânea, onde consta todos os as noites o “Menu Degustação”, que é um crime ir ao Kook e não provar… O menu é mesmo fantástico, e não sou eu que o digo! É o que consta nas críticas dos mais diversos meios, como Tripadvisor ou Facebook.

De toda a ementa do Kook, quais são os pratos que fazem mais sucesso? E as especialidades da casa?

Os pratos que se destacam mais são quase todos. A nossa lagosta com choco, o peixe espada numa fantástica arrozada com camarão, e o leitão assado com milho e lagosta. É mesmo verdade, quando no final do mês quando tiramos a listagem, existe pouca diferença, mas nas sobremesas destaca-se o nosso pão de ló, muito diferente, o nosso fantástico arroz doce, envolvido em massa filo, e os nossos gelados, que são feitos aqui na casa, de forma tradicional, e são mesmo muito bons… Temos bastantes sabores, desde de múcua, chá verde, manjericão, gengibre, melão, coco, hortelã e sésamo.

Qual o preço médio de uma refeição no restaurante?

Ao almoço temos o menu green, que começa em 4900 kwanzas, e se for o menu gold, com couvert, entrada, prato, bebida e sobremesa fica nos 5900 kwanzas, e depois temos diversos pratos à carta.

O Chef Pedro Pereira, que acompanhou o projecto desde a abertura, rumou em direcção a Portugal e foi escolhido, para o substituir, o Chef Francisco Cumena, que também acompanha o Kook desde o início. Há novidades no menu introduzidas pelo novo chef? O que podemos esperar desta mudança?

Foi uma mudança planeada, já faz bastante tempo, em todas as áreas do Kook. A cozinha japonesa também ficou assegurada pelo Chef José Raimundo, de nacionalidade angolana. Fizemos o que era de esperar, formamos os quadros angolanos para trabalharem com excelência, e com uma formação bastante diversa, como foi o caso do sushi, onde tivemos três sushiman’s estrangeiros antes de darmos a chefia do sushi bar ao José Raimundo.

Relativamente à confecção dos diferentes pratos, que tipo de produtos utilizam? Normalmente têm preferência por produtos nacionais ou locais?

A nossa preferência recai na cozinha tradicional, pelos produtos locais, mas no que respeita à cozinha japonesa é obrigatório a utilização de quase 70 por cento dos produtos de fora.

Muitos dizem que o Kook é paragem obrigatória para os amantes do sushi. O que é que o Kook tem, que os outros restaurantes de sushi não têm?

O Kook prima pela criatividade e, como se costuma dizer, “não fazer mais do mesmo”. Temos mercadoria a vir de fora de 15 em 15 dias, que assegura assim as nossas necessidades. Utilizamos produtos diferentes, e que os melhores restaurantes japoneses utilizam, e não gostamos nada da expressão “estamos em Angola”! Estar em Angola é para ser diferente, inovar, trabalhar com excelência… É difícil, claro que sim, temos que lutar todos os dias com os condicionalismos do mercado, mas é possível vencer. E ser bem-sucedido, fazendo as coisas com excelência.

A organização de festivais de sushi no espaço é constante. Pode falar-nos um pouco sobre esta iniciativa?

Temos o festival de sushi todas as terças-feiras e é sempre um sucesso. Criamos o evento que era para ser feito uma única vez, e já lá vão mais de três anos…

Qual é a adesão por parte do público? Os angolanos são fãs de sushi?

Os angolanos são cada vez mais muito exigentes, e isso contribui para que os actuais players lutem para conquistá-los.

De acordo com o Luanda Nightlife, são o Melhor Restaurante do Ano 2015. O que sentiram com a atribuição do prémio e qual o segredo do sucesso?

Sentimos imenso orgulho em toda a equipa, pois este prémio não é só do chefe A ou B, mas de todos os intervenientes na operação do restaurante, e isso deu-nos mais força. Temos que ser cada vez melhores e o nosso foco é o cliente. Estamos “escondidos”, apesar de estarmos no Belas Business Park, não temos placas não temos nada, e é o passa palavra que faz com que estejamos cheios.

E planos para o futuro? Há novos projectos a caminho? Novos espaços?

Temos um projecto relativamente recente, uma parceria com o Deana Spa, onde possuímos um corner com o sushi bar, todos os dias no restaurante Mirage, e às sextas-feiras no espaço Brisa, também no Deana Spa. Como já foi publicitado é uma parceria vencedora, e gostamos imenso de trabalhar com o grupo ComSoluções, entidade gestora do Deana Spa. Temos uma excelente relação com o Dr. Manuel Tati e temos mais projectos em curso. Vamos com calma para que não percamos o nosso foco: o cliente.

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