Deolinda, em primeiro lugar fale-me de si… Onde nasceu e cresceu, como foi a sua infância, os seus estudos, que idade tem…
Nasci em Luanda, cresci no município da Ingombota, tenho 21 anos e posso dizer que tive uma infância muito boa, com muitas brincadeiras, aventuras, traquinices… O normal de uma boa criança. Actualmente estou a fazer o curso de Direito na cidade do Porto.
Como e quando surgiu o gosto pela música? É uma paixão?
Creio que o gosto pela música veio comigo ao mundo. Nasci a gostar de música… Com certeza que é a minha maior paixão.
Quem são as suas maiores referências musicais? E os seus ídolos?
As minhas maiores referências musicais são Mariah Carey, Whitney Houston, Phyllis Hyman e Selena Quintanilla. Considero-as as minhas “ídolas” também!
Ainda este ano venceu a terceira edição do “The Voice Portugal”. O que significou para si participar no programa? Foi um sonho realizado?
Participar no “The Voice Portugal” para mim significou dar um grande passo na minha vida musical, arriscar mais para conseguir alcançar um sonho, que graças a Deus foi realizado.
Porque decidiu participar no “The Voice Portugal”? Foi influenciada por alguém?
Decidi participar porque queria compartilhar com as outras pessoas esse amor que eu tenho pela música, e sim fui influenciada pelos meus amigos.
Qual foi o momento mais marcante da experiência “The Voice Portugal”?
Sem dúvida que o momento mais marcante foi o das provas cegas, por duas razões: pelas quatro cadeiras terem virado e pela minha mãe ter aparecido.
Em Outubro lançou o seu single de estreia, “A Primeira Vez”. Como tem sido a recepção do público ao single? Está a superar as expectativas?
O público tem aceitado muito bem a música, graças a Deus, está tudo a correr bem… E posso dizer que sim, estou a superar as minhas expectativas.
Para quando o primeiro álbum tão esperado?
Está previsto para o próximo ano, ainda não há uma data, mas sai mesmo em 2017.
Foi para Portugal para estudar Direito… Depois de todas estas conquistas musicais, ainda há lugar para o Direito?
Haverá sempre um lugar para o Direito, pois foi o que me trouxe aqui, e não pretendo desistir.
Esperava esta grande aceitação do seu trabalho por parte do público português?
Sempre acreditei, mas tudo o que aconteceu superou as minhas expectativas. Só tenho a agradecer o grande carinho que têm por mim.
E os angolanos? São fãs do seu trabalho? Já os conquistou com o seu talento?
Alguns têm acompanhado o meu trabalho pelas redes socias e apoiam-me imenso. Espero conseguir conquistá-los ainda mais com o meu trabalho e talento.
Como é lidar com milhares e milhares de fãs? Sempre acreditou que um dia atingiria o estrelato?
É muito normal lidar com os fãs e os meus são os melhores! (risos) Sempre acreditei que um dia conseguiria mostrar ao mundo aquilo que mais amo que é cantar.
O que é que a música representa na sua vida?
A música representa tudo aquilo que eu sou, é tudo para mim.
Que conselhos tem para os jovens que, como a Deolinda, sonham com uma carreira na música?
É preciso acreditarem que tudo é possível. As coisas acontecem quando têm que acontecer, no momento certo tudo se encaixa, mas é muito importante continuar a trabalhar e nunca desistir.
Qual o seu maior sonho? E os planos para o futuro?
O meu maior sonho é tornar a minha música internacional, fazendo com que mais pessoas conheçam o meu trabalho. Planos para o futuro são terminar a gravação do meu CD e conquistar mais corações através da música.
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