Fundada há apenas nove anos por Rui Silva – economista e empreendedor a viver em Angola há uma decada – a RBS conta com oito lojas próprias só em Angola, a que se somam as do Gana, Namíbia, Moçambique e Ilhas Maurícias. Em paralelo, as peças RBS marcam também presença em superfícies multimarca de Portugal, Espanha e Itália.
Rui Silva tem grandes ambições para a RBS Store. Abrir uma loja em Nova Iorque é a maior de todas, ou pelo menos o culminar do seu projecto. Por agora, os 30 por cento de crescimento alcançados este ano colocam a RBS Store na liderança do sector retalhista da moda em Angola. Para o próximo ano, estão planeadas quatro novas lojas RBS Store: em Lisboa (a primeira loja própria fora do continente africano), Kinshasa, Joanesburgo e Cidade do Cabo.
A entrada da marca no e-commerce não está, obviamente, desligada desta estratégia de expansão, refere um comunicado remetido ao VerAngola. As compras online são uma tendência global que, em Angola, vêm ganhando preponderância à medida que as condições tecnológicas, económicas e sociais do país se desenvolvem. Disponibilizar um canal de vendas online é fundamental para a sustentabilidade de uma marca de retalho de moda e a RBS está somente a antecipar este cenário em Angola, acrescenta o documento.
A opção pelo Kaymu também não é casual, referem. Sendo África o mercado preferencial da RBS Store, faz sentido apostar num marketplace que está presente em 15 países africanos. Por outro lado, a facilidade e rapidez com que se pode criar uma loja e listar produtos no Kaymu, aliada à conveniência de ter uma audiência e recursos plenamente instalados terão sido outros dos factores decisivos.