Ver Angola

Matérias Primas e Transformação

Governo quer garantir pagamentos dos operadores do Planageo em 2016

O Ministério da Geologia e Minas tem como desafio para 2016 continuar a garantir o pagamento dos operadores do Plano Nacional de Geologia (Planageo), que este ano registou alguns atrasos.

:

A preocupação foi manifestada pelo ministro da Geologia e Minas de Angola Francisco Queirós, numa sessão de balanço das actividades em 2015, sobre os subsectores dos diamantes e das rochas ornamentais.

Segundo o governante angolano, este ano os operadores manifestaram alguma preocupação com relação à dificuldade do Estado angolano cumprir com os compromissos assumidos.

"Então, a nossa grande acção no próximo ano vai ser garantir que o Planageo tenha continuidade e não sofra com as dificuldades financeiras. Temos a certeza de que vai ser um plano para continuar, porque é uma peça muito importante na estratégia do executivo no sentido da diversificação da economia e da diversificação das fontes de receitas fiscais", disse o ministro.

Francisco Queirós disse que neste momento o Planageo está com 16 dos 22 blocos em que o país foi dividido já concluídos, representando um cumprimento de 77 por cento da fase dos levantamentos aerogeofísicos do plano.

O Planageo, lançado em Maio de 2014, visa a recolha de informação por via aérea, sobre o potencial geológico angolano, para uma exploração racional, sustentada, de longo prazo, com vista a atrair o investimento.

O projeto, avaliado em 405 milhões de dólares está a ser levado a cabo por três consórcios internacionais contratados, um dos quais integrando o Laboratório Nacional de Energia e Geologia português.

Com conclusão prevista para 2017, o Planageo envolve igualmente a construção de dois laboratórios regionais, no Lubango, província da Huíla, no sul do país, e em Saurimo, província da Lunda Sul, no interior norte de Angola, para tratamento e análise de amostras no âmbito deste levantamento do potencial mineiro angolano.

Prevê ainda um Laboratório Geoquímico Central em Luanda, sendo que os três equipamentos já estão em construção e com início de funcionamento previsto para o primeiro trimestre de 2016.

Estima-se que Angola, com um território de 1,2 milhões de quilómetros quadrados, terá potencial para produzir 38 dos 50 minerais mais procurados no mundo, nomeadamente ouro e ferro.

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.