Por decreto presidencial de 30 de Novembro foram agora extintas empresas públicas históricas como a África Têxtil e a Textang II, ambas de tecidos e vestuário e que receberam entretanto investimento estrangeiro para a reactivação, já como empresas privadas.
Foram ainda extintas a Empresa Nacional de Aprovisionamento e Transporte da Indústria (Transapro), a Empresa Nacional de Espumas e Plásticos de Angola (ENEPA) e a Siderurgia Nacional de Angola (Sina).
Sobre esta última, e apesar da extinção formal enquanto empresa pública, aquela siderurgia construída há cerca de meio século em Luanda passou nos últimos anos a ser controlada por um consórcio que integra investidores angolanos e chineses.
Dados de 2014 indicam que a unidade empregava então 250 trabalhadores e que se previa para este ano um investimento na modernização avaliado em 35 milhões de dólares.
Entre 9 e 10 de Novembro foram extintas mais dez empresas públicas angolanas, como a fábrica de sabão Congeral, de Luanda. Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em Maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.
Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.