Das 18 candidaturas aceites e a concorrer, três foram consideradas como eficazes e preencheram os requisitos do júri local e internacional. A inovação, sustentabilidade e o factor local foram tidos em conta.
“Tivemos uma fase inicial tímida, mas depois as coisas correram muito bem, houve uma adesão considerável dos candidatos, os projectos apresentados são bastante competitivos. Queremos que vença o melhor e para que possa representar bem Angola”, referiu David Moisés Brand Manager da Chivas Regal, em comunicado remetido ao VerAngola.
A Habitec saiu vencedora, não escondendo a grande satisfação de ver a empresa reconhecida por uma competição de dimensão mundial, principalmente numa altura em que o país não oferece estabilidade económica. “Em tempos de contenção económica, onde em cada dez empresas, duas a três estão a fechar as portas, a Habitec conseguiu fazer deste período menos bom, uma oportunidade. Houve um aumento considerável na produção, criamos mais turnos de trabalho e, como obvio, aumento da mão-de-obra”, referiu Felisberto Capamba, responsável da empresa.
O objectivo principal desta competição global é o de descobrir e apoiar as mais promissoras ideias de empreendedores sociais em todo o mundo. Os candidatos foram seleccionados por quatro júris, Tim Vieira, empreendedor e empresário, Lopes Paulo, economista e conhecedor do mercado nacional, e Marcos Palmeira, empreendedor social, actor e consultor mundial da Chivas Regal.
“Dinheiro para que serve se não for para fazer o bem”, foi esta a mensagem que a Chivas quis transmitir ao criar o projecto de empreendedorismo social, denominado The Venture. Uma competição global, no qual este ano Angola está inserida. Apresentado em Outubro, o The Venture contou com três etapas principais de avaliação, e apuramento dos candidatos.
Sobre a Habitec
Criada em 2006, na província do Huambo, a Habitec é uma iniciativa privada, transformada de um projecto de actividade humanitária, desenvolvido pela Development Workshop Angola (DWA). O o objectivo inicial incidiu sobre a criação de viveiros florestais, transformação da madeira em equipamentos para escolas, em zonas carenciadas, no período da guerra. Após estabilizada a situação no país, o projecto passou a empreendimento social com fins lucrativos, passando a produzir equipamentos para as escolas. Reintegrou ex-militares e pessoas portadoras de deficiência, dando-lhes uma oportunidade de emprego.
