O espaço, com cerca de 80 metros quadrados, está localizado no piso térreo das Torres Dipanda, no Largo da Independência. A Mov’Art Gallery conta já com um calendário definido de exposições para 2016, sendo que fará o lançamento de um site no nosso país, dedicado às suas actividade e aos artistas com quem trabalha.
A galeria de arte foi inaugurada com uma exposição colectiva de algumas obras de artistas nacionais e internacionais, nomeadamente, Januário Jano, Ihosvanny Cisneros, Ana Silva, Rodolphe Bouquillard, Nelo Teixeira, Lola Keyezua, Maura Faria, Paulo Kussy, Valentim Quaresma, Cristiano Mangovo, Muamby Wassaky, Luis Carvalho e Mariana Dias Coutinho e estará preparada para acolher amigos, artistas, coleccionadores e amantes da arte em geral.
Para Sónia Ribeiro, Directora Artística e de Projectos, a Mov’art Gallery reúne uma selecção criteriosa de artistas angolanos e internacionais numa colecção ecléctica e representativa da sociedade actual, com um assento particular em artistas emergentes e com um percurso internacional. “A nossa pesquisa centra-se nas questões do urbanismo, migração (pessoas, objectos e ideias), identidade, memoria e registo; mas igualmente na procura da experimentação, inovação e no cruzamento de varias áreas do saber com a arte”, refere, em comunicado remetido ao VerAngola.
O projecto apresenta-se como sendo um conceito dinâmico e inovador, já que as suas exposições são apresentadas, no seu espaço físico no centro de Luanda, mas igualmente em diferentes locais insólitos em Angola – os chamados POP UP shows - e em outros países do mundo, garante a gestora de projectos.
Segundo Janire Bilbao, Directora Administrativa, os objectivos da Mov´Art Gallery, passam por: consolidar o mercado de coleccionadores privados e institucionais e a criação de novos públicos para a arte contemporânea com foco na arte contemporânea.
“A partir de 2016 com um programa de residências artísticas nacionais e internacionais, procuramos investir no intercâmbio cultural e artístico dos artistas através da partilha de conhecimentos e experiências enriquecedoras”, afirma.
No entanto, a responsável enfatizou que, espaços para artes visuais merecem sempre ser saudados, comemorados e incentivados. “A abertura desta galeria vem contribuir para o cenário cultural da capital angolana”, ressalta Janire Bilbao.
“Porque apostamos no desenvolvimento do capital humano angolano e porque acreditamos que a arte pode ser vista igualmente como factor económico, possuímos equipas próprias integradas 100 por cento angolanas, como design gráfico, comunicação, iluminação, montagem e desmontagem profissional, transporte especializado, um assistente de galeria, quatro assistentes técnicos”, salienta a direcção da galeria.
