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Fábrica de tijolo portuguesa prolonga exploração de argila em Luanda

A empresa Cerâmica Industrial e Comercial (CIC) de Angola participada pelo grupo português Recer viu o Governo angolano prorrogar por mais cinco anos a exploração de argila numa área de 50 hectares nos arredores de Luanda.

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A informação consta de um despacho assinado pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, de 10 de Dezembro e ao qual a Lusa teve acesso, aprovando a concessão dos direitos para a exploração de argila no município de Icolo e Bengo a favor da CIC, que produz tijolos.

Trata-se de uma empresa de direito angolano, mas participada em 60 por cento por investidores portugueses, nomeadamente pelo grupo Recer. Em 2014 foi considerada a maior fábrica de tijolo em Angola, com capacidade para produzir cerca de 100 mil tijolos por dia.

A fábrica CIC foi inaugurada em Luanda, a 01 de Julho de 2013, após um investimento de 30 milhões de dólares (27,4 milhões de euros) realizado em conjunto com parceiros angolanos, que actualmente detêm 40 por cento do capital social.

Resultou numa unidade totalmente automatizada, através de transferência de conhecimentos e tecnologia, processo assegurado pelo grupo Recer.

A actividade desta fábrica de origem portuguesa envolve a extração de matéria-prima em Angola (argila e areia), emprega 50 trabalhadores angolanos e já comercializa o tijolo que produz em províncias como o Zaire, Uíge, Huambo, Cunene, Huila ou Namibe.

De iniciativa portuguesa, mais de 90 por cento de tudo o que compõe a empresa é angolano, de acordo com a administração da CIC, sendo que, por isso, os produtos desta fábrica ostentam já a marca oficial "Feito em Angola".

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