Em comunicado, a consultora Deloitte em Angola explica que o prémio foi atribuído à cervejeira angolana porque "entre 2008 e 2012 o accionista Castel proporcionou condições de acesso a capital que permitiram à empresa Cuca investir cerca de 700 milhões de dólares, reforçando a capacidade produtiva da empresa e permitindo-lhe o lançamento de novas marcas e a conquista de novos mercados de exportação, como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Namíbia e Portugal".
Na quinta edição dos vários Prémios Sirius, a organização destacou que "uma nova vaga de negócios vem surgindo com a reciclagem de vasilhame e a substituição de componentes e compostos" e salientou que "a Angolata e a Biocom são exemplos de projectos empresariais que beneficiam desta dinâmica, sublinhando o papel de grande relevância que a Cuca assume na economia nacional".
"Premiar os melhores continua a ser a forma mais eficaz de promover os valores e as boas práticas que os tornaram uma referência, fomentando uma nova atitude empresarial. Mas também acelerando a adoçam de comportamentos e práticas que serão responsáveis pela criação de mais postos de trabalho, mais riqueza, mais investimento produtivo e projectos empresariais mais sustentáveis”, disse o presidente do Júri dos Prémios Sirus, Manuel Nunes Júnior, no seu discurso de abertura.
Relativamente ao tema do Investimento Directo Estrangeiro, que este ano deu corpo a uma nova categoria, o Presidente do Júri deixou um alerta: "A concorrência internacional para captar investimento é muito forte; todas as economias lançam mãos de agressivas estratégias para criarem quadros de investimento mais favoráveis do que as economias concorrentes, atraindo com isso grandes projectos empresariais que têm, em geral, efeitos de grande alcance nas economias, por isso Angola deverá, em nosso entendimento, ser activa neste processo", defendeu.
