Esta iniciativa, segundo a Angop, tem como objectivo enaltecer a referida árvore, bem como incentivar os jovens a utilizar os selos (peças filatélicas) como ferramentas de interacções sociais e humanas.
Segundo Elsa Barber, as relações são afectadas pelas tecnologias, porém não se deve aguardar que a Internet solucione todos os problemas, pelo que disponibiliza a literacia na filatelia, que é a colecção de selos do correio.
Mais do que incluir a colecção de itens como selos, blocos, entre outros, segundo a autora, a filatelia também possibilita analisar e compreender ocasiões importantes da história dos povos.
Elsa Barber considerou ainda que os "selos são eficazes como fontes de conhecimento".
"A sabedoria é como o tronco do imbondeiro, não se consegue abraçar sozinho. Os selos são eficazes como fontes de conhecimento e além de popularizarem informações, cumprem um papel social", referiu, citada pela Angop.
Já Gilberto Dala, chefe do Departamento de Vendas e Gestão de Clientes e Filatelia dos Correios de Angola, fez saber que estes selos podem ser encontrados em todas as agências dos Correios de Angola, tendo ainda considerado que a iniciativa é uma comemoração da cultura nacional, sobretudo no que diz respeito à flora do país.
Citado pela Angop, o responsável disse que este instrumento irá motivar os jovens a equilibrar o foco entre as tecnologias e a cultura.
Por sua vez, após o lançamento da colecção, Manuel Gonçalves, vice-governador de Luanda para o Sector Político e Social, expressou satisfação com o projecto, que faz voltar a viver recordações nostálgicas da época em que as cartas eram enviadas pelos correios. Esta iniciativa, acrescentou, também traz à lembrança dos jovens a relevância que a filatelia teve em tempos passados, considerando que actualmente estamos numa era digital com uma geração que não conheceu esses acontecimentos.