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Ministro do Comércio: cimeira de negócios EUA-África em Angola é oportunidade para reforçar cooperação

O ministro do Comércio e Indústria considerou esta Sexta-feira, em Luanda, um marco histórico a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América – África, que Angola vai acolher em 2025, oportunidade para o reforço de décadas de cooperação.

: Facebook Ministério da Indústria e Comércio Angola
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Rui Miguêns de Oliveira, que discursava na apresentação deste evento, que terá lugar entre 23 e 27 de Junho de 2025, disse que a cimeira vai promover também "prosperidade mútua e um diálogo estratégico" entre os EUA e os países africanos.

Segundo o ministro do Comércio e Indústria, as cimeiras Estados Unidos – África têm sido fundamentais para impulsionar parcerias nos sectores da energia, tecnologia, infra-estruturas, agricultura e finanças, com foco no desenvolvimento sustentável e na inclusão económica.

O governante realçou ainda que as relações bilaterais com os Estados Unidos destacam-se pela sua dinâmica e pelo seu enorme potencial investimento, país que figura entre os principais investidores em Angola, com presença significativa nos sectores de energia e tecnologia, enquanto o país se posiciona como parceiro estratégico, servindo de porta de entrada para um vasto mercado na África austral.

"Este relacionamento reflecte não apenas a confiança mútua, mas também o compromisso partilhado com o desenvolvimento económico sustentável e um futuro próspero para os povos", disse o ministro, salientando que a realização desta cimeira em Angola vai reflectir o reconhecimento do país como um motor de crescimento económico no continente e uma oportunidade para destacar os seus avanços em matéria de diversificação económica, reformas estruturais e melhoria do ambiente de negócios.

Rui Minguêns de Oliveira manifestou o interesse de Angola e dos restantes países africanos na renovação da Lei do Crescimento e das Oportunidades para África (AGOA), instrumento que confere aos países elegíveis da África Subsariana isenção de direitos aduaneiros no mercado dos EUA, para mais de 6000 produtos, que deverá ser renegociado ainda este ano.

O titular da pasta do Comércio e Indústria sublinhou que pretende-se alcançar metas ambiciosas com este evento, como o reforço das parcerias bilaterais, através da promoção da inovação e investimento em sectores estratégicos como as energias renováveis, saúde, infra-estruturas e a segurança alimentar, o incentivo do comércio baseado em inclusão social, sustentabilidade ambiental e inovação tecnológica, na promoção de oportunidades para empreendedores sub-representados.

De acordo com o ministro, é essencial investir em capacitação e formação para preparar os empreendedores angolanos para os desafios do comércio global.

Por sua vez, a adida comercial da embaixada dos Estados Unidos em Angola, Heather Mcleod, frisou que este evento vai facilitar os investimentos e oportunidades comerciais com empresas norte-americanas para Angola, contribuindo para o seu crescimento económico.

"Além disso, a cimeira oferecerá uma oportunidade valiosa para os empresários angolanos se conectarem com líderes do sector privado e público tanto de Angola como dos Estados Unidos, o que poderá abrir portas para parcerias estratégicas e transferência de tecnologias e conhecimento", disse.

Heather Mcleod realçou que a participação na cimeira vai também permitir que Angola se posicione como o centro de negócio regional, atraindo investidores e oportunidades comerciais além das suas fronteiras, destacando o país como um mercado emergente de grande potencial, "promovendo a sua imagem internacional e sua capacidade de liderança no contexto africano".

A adida comercial da embaixada norte-americana em Angola apelou aos empresários angolanos a fazerem pesquisas aprofundadas sobre os sectores e empresas norte-americanas presentes na cimeira e que, "em vez de simplesmente pedirem investimentos as empresas angolanas, devem pensar em parcerias criativas, que ofereçam benefícios mútuos".

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