O responsável fez saber que a futura fábrica vai não só produzir sílica manganês, como também ferrossilício e ferromanganês, com a possibilidade de ainda vir a produzir fertilizantes e ferro gusa.
"Mil empregos serão criados até ao segundo semestre de 2025, altura em que arranca a unidade industrial que vai produzir sílica manganês, ferrossilício e ferromanganês, podendo ainda avançar para fertilizantes e ferro gusa", disse Hélder Milagre, citado num comunicado do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a que o VerAngola teve acesso.
Subsequentemente, a fábrica poderá ainda vir a apostar na produção de amónia e cimento.
"A unidade poderá ainda produzir, em fases subsequentes, amónia e cimento, de acordo com explicações de Tang Shifu, responsável pela empreitada", que avançou ainda que "os equipamentos para a primeira fase do projecto já se encontram no local e em montagem".
Refira-se que o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, fazendo-se acompanhar do governador do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar, realizou, esta Segunda-feira, uma visita à referida fábrica, que é resultado de uma "parceria entre a empresa angolana MN Kitota, que explora manganês na localidade de Kitota (Malanje), e a chinesa ST New Materials Lda".
Além da visita à futura fábrica, ainda nesta Segunda-feira, o titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, também visitou as Instalações de Combustíveis do Kwanza Norte (ICKN), igualmente situadas em Lucala.
Estas visitas enquadram-se na jornada de trabalho de dois dias que Diamantino Azevedo realiza naquela província.
A agenda do ministro no Cuanza Norte tem ainda prevista, para esta Terça-feira, a realização de um workshop que irá "abordar a situação da indústria mineira e comercialização de derivados de petróleo na província", aponta outra nota da tutela, a que o VerAngola teve acesso.